Em um relacionamento sincero entre casais, não há nada mais lindo do que o pertencimento - ele não querer ser/estar com outra e ela idem - o pertencimento nesse contexto, não é como a posse exigida, algo nocivo onde um impõe algo ao outro, mas sim algo benéfico, onde cada um decide dar-se sem reservas.
Diferente do que muitos pensam, isso não esmaga a individualidade, ainda são (e serão sempre) duas pessoas distintas, personalidades diferentes, com necessidades diferentes, mas nesse tipo de relacionamento, não há espaço para egoísmo, não existe o "puxar sardinha" para seu lado, mas sim auto-anulacão ou abrir mão (muitas vezes) para defesa dos interesses e vontades do(a) parceiro(a).
O pertencimento é consequência disso: equilíbrio, amor, cuidado, esse tipo de coisa faz com que sempre optamos por ser de alguém, de uma forma livre, leve, sem culpas ou cobranças.
Assim nos ensina o Espírito Santo, através do apóstolo Paulo, na carta aos Efésios no capítulo 5, versículos 24 e 25:
"Assim como a igreja está sujeita a Cristo, de igual modo as esposas estejam em tudo sujeitas a seus próprios maridos.
Maridos, cada um de vós amai a vossa esposa, assim como Cristo amou a sua Igreja e sacrificou-se por ela."
Um compromisso mútuo, capaz de cobrir todos os espaços e não deixando lacunas para vãs filosofias provenientes de libertinagem.
Na palavra do Senhor, não há lugar para 'achismos' e 'pensômetros', sigamos para que haja cura em relacionamentos machucados e fortalecimento, ainda que esteja no ápice do amor.

